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segunda-feira, 4 de julho de 2011

CIGANA KERUMÃ

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Cigana Kerumã

Era 26 de agosto de 1098. Em Timisoara, cidade da Romênia, um grupo de ciganos ali acampados fazia seus rituais de energização da Lua cheia, em torno de uma fogueira. De repente, a noite, que era de céu claro e estrelado, tornou-se escura. Um forte e estranho vento invadiu o acampamento, agitando a lona de todas as tendas, como se quisesse transmitir uma mensagem.

A velha Zíngara chamou insistentemente por Pavalov, para avisar que Karim, sua mulher, acabara de dar à luz a uma linda ciganinha, que viera ao mundo envolta de uma pele amarelo-dourado, mas parecendo uma gema de ovo. Embora seu coração carregasse uma felicidade imensa, Pavalov também estava envolvido por uma dúvida; por isso, perguntou à velha Zíngara o que seria feito daquela estranha pele que envolvera a pequena Kerumã, sua primeira filha.

Zíngara pediu ao cigano um pedaço de sua camisa. No retalho colocou um pedacinho da estranha pele que protegia a ciganinha, dizendo a Pavalov: “Vou fazer um talismã que você entregará à Kerumã quando ela completar quinze anos.

O tempo passou e, na festa de quinze anos da linda ciganinha, seu pai colocou-lhe no pescoço um cordão de ouro cujo pingente era o talismã que a velha Zíngara fizera no dia do seu nascimento.

A partir daí, a cada ano que se passava, Kerumã ficava cada vez mais linda e, durante sua passagem pelo planeta Terra só conheceu a sorte. Sua disposição para o trabalho e a felicidade que irradiava para seu povo cigano eram invejáveis.

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